segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

vem um ano novo aí...

O que a chegada de um novo ano faz com a nossa vida? no fundo todos nós fazemos essa pergunta, tem aqueles que preferem não movimentar muito o fluxo natural do seu caminho, outros que morrem de medo que alguma coisa mude de lugar, outros torcendo pra que tudo mude, e ainda uns que a vida simplesmente arrebata sua realidade parecendo apontar para uma transformação em seu ser e em sua caminhada. Sabendo-se que cada um tem sua história e cada indagação que fazemos cabe a nós interpretar de acordo com o que sonhamos e sentimos que queremos pra nós, mas, só acredito que o novo ano pra ser realmente ''novo'' tem que nos fazer pulsar por dentro, tem que mover o que está adormecido, tem que expulsar o medo, tem que dar uma chance ao amor, tem que nos fazer encarar o abismo que muita vezes habita em nós, tem que nos mostrar uma nova maneira de buscar a paz, de nos inspirar, de nos mostrar o poder da fé, de sentirmos que a vida só é prazerosa se compartilhada com quem te faz bem. Que a sensação do novo invada todos os corações e que 2013 seja iluminado! Pra finalizar, segue a canção do meu adorado, que me faz lembrar das diversas pessoas que tive a oportunidade de conhecer nessa minha trajetória e que sempre deixam em mim uma lição de simplicidade e sabedoria.http://www.youtube.com/watch?v=6aQzVxrx8xM

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Sem Mais Agonias...


    De repente você se vê diante de tantas agonias, de situações e pessoas que você simplesmente não tolera mais, que as possibilidades de se extrair algo que se consagre de algumas relações foram esgotadas e que tudo se esvai, penso que é hora de pular de fase, já dizia a numerologia, que consultei nos últimos meses por conta dessas inquietações cada vez mais pertinentes, que estou  no meu ano um, referente ao recomeço, a renovação, apesar de que para mim esse estado de espírito parece sempre estar presente, mas é que dessa vez ganhou outra força, ou melhor, está fazendo muito mais sentido.  O passado pairou muito sobre meus pensamentos, no qual sempre fugi um pouco dele, como todo mundo provavelmente foge, mas eles foram ganhando força dentro de mim, como se me quisesse dizer que precisava revisitar tudo de novo, perceber onde estavam morando os meus vícios e minhas atitudes repetidas e onde deitei confortavelmente meus anseios e desejos para compensar as decepções e aflições da vida. E lá vem aquela sensaçãozinha que não quer calar, meus traumas? Vocês ainda estão aí não é? Por que haveriam de ter ido embora, eles fazem parte de você, e na boa, quem não os tem. Entre uma indagação e outra fui me dando conta o quanto estive na zona de conforto durante muito tempo, era só eu ganhar uma migalha de sentimento aqui, outro dali, uma atenção exacerbada desse lado, um afeto do outro, ai junta tudo dá um refúgio gostoso, tá tudo certo, você vai enganando sua alma e está tudo bem, enche ela de ilusões e fica numa boa como se tivesse deitado numa rede em uma tarde agradável de sábado, afinal, o que querem de você está sendo cumprindo não é mesmo? Mas o que você quer pra você, também? Talvez não, aí você se pergunta mais uma vez, ah tem essa parte neh? Na verdade, só tem essa parte, sem egoísmo, as coisas não vão funcionar ao seu redor enquanto você não saber de você.  Em mais uma dessas buscas descobri um histórico de solidão, decepção e rejeição, que foi a pior delas. Percebi que essas sensações, principalmente a rejeição, eram tão presentes, que muitas vezes eram elas que determinavam muitas atitudes, o fato de querer a aceitação dos outros permeou o inconsciente por muito tempo, pode ser que permaneça, mas que se tenha o mínimo de clareza disso. Foi um alívio perceber o quanto estava viciada em ‘’aceitação’’ e na vaidade que esse ciclo provoca, esse era o motor, e a sensação de bem estar era pautada no sentimento de afirmação dos outros. Claro que é uma perspectiva bem radical, nem tudo era assim, mais foi crescendo e por isso se tornou agoniante. Para muitos, essa descoberta chega a ser ridícula, bastava umas sessões de terapia que a raiz da questão vinha a tona, mas, prefiro outros processos,  demora mais e funciona de outra forma é como se a alma fosse adoecendo, sim, porque a alma também adoece igual ao corpo, e a cura só depende de cada um. Ela parecia ir se cansando de tudo isso, de ser esmagada, devorada por coisas fugazes e daí, primeiro vem aquele incômodo, a dor amadurece, dá sinais do que pode ser , e você observa tudo, os pensamentos ajudam a colocar tudo no lugar até que o diagnóstico vem e é hora de tratar. Sem consultar ninguém sigo confiando nos sinais até porque acredito que dessa forma trabalho a intuição e liberto as lembranças sejam elas boas ou ruins. E foi dessa forma que o resultado chegou: A rejeição. Sim, e sinto que estou em tratamento, deixando de fazer aquilo que era de costume, nocivo, largando os vícios, as atitudes corrosivas, tentando lidar com os julgamentos que corrompem, com o negação que vai vir mas, procurando atrair e consumir o que se apresenta em intensa vibração e percebo que há tempos minha alma clamava por isso, ou seja, estou dando a ela alimentos mais saudáveis, praticando as boas leituras, dando e oferecendo ainda mais abraços e sorrisos sinceros, respirando mais ar puro, contemplando o sol, a lua e o silêncio, escutando bons sons, sentindo bons cheiros e degustando bons sabores..  Não que não fizesse  isso, mas esse outro lado estava intoxicando o lado bom, por isso, é preciso acalmá-la, fazê-la entender que daqui pra frente não vai ter mais judiação, desonestidade,  e sim respeito pela  essência, pelos limites, e por suas próprias conexões,  ou seja, vou permitir que tudo aquilo que pertence verdadeiramente em mim, exista. 

domingo, 22 de abril de 2012

O mundo é amargo demais para quem é doce.

Quando o título desse texto veio a minha cabeça estava a pensar em situações onde a minha inocência e doçura despertou a malícia em outros e isso me fez sofrer. Não que eu também não tivesse sido pega fazendo o mesmo em outros momentos, mas quando estamos na posição de “vítima’’ algo nos é roubado. Ao determinarmos como se dará uma relação entre duas pessoas, de modo geral, ficam explícitos os sentimentos básicos que foram depositados ali, o primeiro e talvez o primordial deles seja a confiança. Confiar é uma palavra forte, assim como seu significado, e dita o quanto essa relação vai avançar e se consolidar. A confiança que me refiro é a aquela que você estabelece no olhar, no conhecimento que se tem do outro, da troca de confissões, do entendimento que se tem da essência daquela pessoa, suas origens, mas ela muitas vezes se volta contra nós, porque a natureza humana é cheia de elementos surpresa, afinal, sempre estamos lidando com o desconhecido. Nem tudo que se passa em nosso ser é digno de ser compartilhado, às vezes é intenso demais, obscuro demais que nem a gente suporta sentir. Nos agarramos em valores para conseguirmos segmentar as nossas relações e não podemos simplesmente nos colocar na posição de vítima quando nos decepcionamos com o outro, pois, nós também permitimos que a ousadia do outro se manifeste, nos apoiamos numa pureza que também não existe por completo em nós, mas ajuda a justificar alguns mal estar que venham a surgir... Na realidade o que acontece numa relação entre duas pessoas vai muito além dos valores racionais e até emocionais, mexe com um inconsciente que a gente prefere que fique lá no lado amargo do nosso mundo.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Os Novos Tempos...

Vejo a vida seguindo em novos rumos, parece que agora a mudança de atitude é palavra de ordem para todos nós, e que esse ano de 2012 está sendo o que muitos arriscaram prever. Só que além de todas as mudanças que já estamos avistando como a dependência que criamos com a tecnologia e dos novos modelos de relacionamentos e de formação familiares, tem um fato que talvez a gente não perceba, mas, acredito que já conquistamos, a tão desejada ‘’liberdade’'.É claro que terá sempre alguém seguindo os antigos padrões de comportamentos e serão sempre visto como aquela pedrinha que incomoda no sapato.Vivemos essa liberdade e não nos damos conta que ela é fruto de muitas batalhas, estamos usufruindo dela sem que a gente precise mais levantar essa bandeira, os antepassados fizeram isso, e nós fomos privilegiados em estar vivendo isso em nosso cotidiano, nos relacionamentos, nas nossas escolhas, na relação com nossos pais e familiares e no campo profissional. Hoje, a nova geração não é tão cobrada, não precisa fumar, beber, ou usar drogas para se incluir em algum grupo social, nem muito menos para reafirmar sua identidade. O sexo é livre. Mudar de sexo também. Os homens estão se libertando de ser superpotência e estão redescobrindo sua essência. A traição não é mais velada. O homossexualismo infelizmente ainda briga por respeito, mas já pode comemorar boas vitórias. A mulher descobriu que sua inteligência acrescenta e muito em cargos de gestão, e são realmente respeitadas (não tem exemplo maior de liberdade do que as conquistas femininas). Não é preciso mais entrelinhas para falar de corrupção, aliás atribuo boa parte desses avanços ao poder de comunicação que temos agora. Caminhamos ainda para uma quebra do estereótipo de beleza , da ostentação de riquezas e bens materiais, do consumo desenfreado e da vida sedentária. Vejo que o pensamento é: menos é mais e qualidade ao invés de quantidade. Esses valores parecem já estar brotando, sei que o percurso ainda é longo, mas o que me enche de esperança é que o Brasil está sim se tornando um país de primeiro mundo, com todas as implicações e características que isso implica. Só lembrando que estou falando de um broto, daqui que venham os frutos... Temos longos anos pela frente, mas que os valores que fazem parte dessa realidade já começaram a aparecer, isso já. Como todo novo ciclo, surpresas virão, e às vezes fico a pensar será que seremos mais caretas? Mais politizados? Tem horas que parece que tá tudo muito fora do lugar, mas talvez é desorganizando que as coisas passam a ser como sempre deveriam ter sido. A minha única tristeza é saber que uma coisa nós já perdemos e é irreparável, a força da natureza e como nossos ancestrais se harmonizavam com ela. A ignorância e a ganância humana nos tirou boa parte da nossa fonte de vida, mas temos a lucidez disso, por isso acredito que é preciso se equilibrar no conceito de que temos um compromisso com a nossa a vida e com o que está ao nosso redor. A inconsequência gera graves consequências, a vida já mostrou que vem prestar conta. O individualismo só serve para anular nós mesmos, e a melhor maneira de encarar os novos tempos é se harmonizar com ele e com toda essa evolução da nação. Sejamos sensíveis e intuitivos com o que nos foi dado até aqui e que a nossa história deixe um legado mais consciente e verdadeiro.