terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Respeito à vida

Outro dia li em uma dessas pesquisas pela internet que o tempo de vida das pessoas que são portadores do vírus da Aids tinha aumentando, ou seja, se uma pessoa vivia três anos tinham agora uma expectativa de vida de dez. Mas será que vale a pena viver mais e ser tão condenado e excluído por essa sociedade? Talvez num fosse melhor se pensar em uma qualidade de vida melhor para essas pessoas?

Todos nós merecemos viver dignamente, pelo menos é o que desejamos. Imagina só alguém que já sabe do seu próprio tempo e as condições com que vai encará-lo? Independente da situação que esse indivíduo tenho contraído a doença ele merece o respeito, nós sabemos das diversas formas como se adquiri o HIV, por isso à sociedade e a mídia, deveria agir de maneira mais penetrante neste sentido, de respeito à vida. A família desses portadores do vírus HIV precisam de acompanhamento e informaçaõ pois, muitas vezes há muita decepção e exclusão.

Acho que as campanhas contra a aids com famosos vestindo camisetas e abraçando essa causa soa hipócrita, a mídia tinha que se preocupar em conscientizar as pessoas sobre esse assunto e não amedrontar com imagens fortes e expressões pejorativas. O importante é fazer as pessoas pensarem como elas vêem o ser humano, os doentes, os idosos. Será que estamos contribuindo com essa descontrução de valores que queremos para nossa sociedade? Existe algum tipo de preocupação dos pais com seus filhos em esclarecer esse tema?

O quadro que temos hoje em nossa sociedade só se transformaria se essas crianças crescessem bem mais conscientes do mundo que vão encontrar, e sinceramente seria muito bom se eles viessem com valores muito mais louváveis do que os que encontramos atualmente.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Uma atualidade

Saí da faculdade depois de um dia normal de trabalho, trânsito, bancos, filas e etc. Nem sei por que corremos tanto diariamente, mas enfim, sem crises existências... Bem, eu tinha que fazer um texto sobre algum tema atual. Enquanto ia embora fui pensando em crise financeira, Obama, lista sobre pais devedores. Porém, após sofrer uma tentativa de assalto no mesmo dia na avenida da faculdade onde estudo, (Santos Dumont) que por sinal está merecendo uma vigilância maior, percebi que não daria pra falar de “Temas atuais” que acontecem no Brasil e no mundo sem falar da violência. Não só a que eu quase sofri, mas várias pessoas de todos os cantos de mundo sofrem diariamente. Então, encontrei o tal tema atual para fazer o meu texto. Mas não quero falar apenas da violência do meliante excluído da sociedade que não tem nada a perder e aponta uma arma para o carro, para alguém, e muita vez atira sem receio. Mas também daquelas que existem em lares que é tão assustadora quanta essa. Quantos casais se agridem fisicamente ou verbalmente isso sendo heterossexuais, homossexuais ou outra classificação que ainda desconheço. A Falta de compreensão entre pais e filhos, entre irmãos , gera a violência. Até mesmo as pessoas do nosso convívio social por algum motivo também agem indiferentes. Os jovens usando drogas violentando o próprio corpo. Se observarmos a relação da humanidade com a natureza, encontramos uma outra forma de agressão o que tem causado a destruição do meio ambiente. Os maus tratos com animais, o lixo no mar, nas ruas, o desmatamento. Se pensarmos bem, estamos envoltos de situações grotescas e o pior, agido assim, des-ca-ra-da-men-te como se o mundo fosse pra ser assim mesmo. É deve ser por isso que cada um está construindo o seu “mundinho” de repente é uma forma de se isolar ou de fugir do seu verdadeiro papel de ser humano no planeta.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Desigualdade social, um caminho difícil.

Pensar a desigualdade social é primeiramente imaginar que o mundo teria que ter começado de uma outra forma completamente diferente. Onde nós hoje, não estaríamos presenciando e vivenciando essa difícil realidade presente em todas as partes do mundo, e nem eu estaria aqui neste momento escrevendo sobre esse tema. A desigualdade nos traz aquela sensação de injustiça, não ter direitos iguais, nem poder viver dignamente sem condições igualitárias na sociedade. Mas, ainda não conseguimos enxergar o outro como um ser igual, seja ele, pobre, rico, deficiente, negro, homossexual. Aceitar que essa pessoa tenha os mesmos direitos e deveres, e principalmente que tenham as mesmas condições de vida. Fomos criados dentro dessa realidade.

Em todas as nossas relações seja na escola, na família, esse pensamento já estava estabelecido, com isso, deixamos que essa realidade passe despercebida. E o ciclo continua, as crianças e os jovens ainda vivem essa mesma desigualdade. É claro que sabemos dos elementos que causam essa desestrutura na sociedade que é a política, economia, fatores culturais, entre outros.

Sim, sabemos disso, e não nos movemos. Então, essa constante dominação dos grandes poderes continuará, e quem sonha com uma sociedade igualitária pode crer que isso estar cada vez mais distante de nós. É preciso que haja a grande transformação, mas ela só aconteceria se a sociedade deixasse o comodismo de lado e criasse e propulsasse uma conscientização popular. Este seria o primeiro passo, exigir uma modificação no sistema, seja no judiciário, legislativo ou executivo. Cobrar das autoridades uma distribuição de renda digna.

Enfim, talvez essa atitude pudesse encurtar o caminho de conseguirmos driblar essa difícil realidade e assim contribuiremos para um desenvolvimento social. Mas o que me desanima ao terminar esse artigo é que sabemos dos caminhos, nos movimentamos como podemos, mas o grande problema continua sendo a falta de interesse das pessoas que querem continuar no poder, ter cada vez mais riquezas, principalmente àquelas que têm milhões e milhões de dinheiro para administrar... É, Desigualdade social? Realmente é um caminho ainda muito difícil.