O melhor momento que encontro para escrever é mesmo no período da noite, quando tudo parece adormecer e silenciar minha mente. Mas ao acordar num clima de intensa paz no lar, ter feito leituras agradáveis a inspiração vem independente do turno. Essa semana gravamos um programa que falava sobre felicidade, fui surpreendida por uma declaração de uma das participantes que desabafou ao dizer que desconhece a felicidade, e assumiu em frente as câmeras não ser uma pessoa feliz. Queria ter dito tantas coisas naquele momento, pois confesso ter me entristecido com aquele desabafo, o que me fez pensar ainda mais o que podemos fazer pelo outro para que ele possa se sentir confiante em encontrar um caminho feliz? Hoje, lendo o blog de uma pessoa que admiro bastante, tinha um texto que tratava exatamente da simplicidade que faz a felicidade ser uma sensação cotidiana. Almoçar na casa dos pais, receber pessoas queridas em sua casa, sentir o cheiro das plantas, do café, ouvir a música favorita, falar horas ao telefone com amigos queridos e esquecer os compromissos por alguns minutos do dia. Recebemos sim presentes diários da vida, e devemos nos proporcionar alguns prazeres cotidianamente. E principalmente tentar se livrar das amarras sociais. Hoje, a minha felicidade foi saber que alguém que eu torço muito estava bem, animada com a vida. Diante de um fim de ano onde nos deparamos com duas mortes trágicas, preciso dizer que a felicidade não pode faltar, e que é preciso deixar de ficar anestesiado com as situações desconfortáveis que nos deparamos e encará-las para dar vez a esperança que faz nosso coração se encher de bondade e fé. Sentimentos que nos levam a crer que estamos aqui para cumprir uma missão, e não tem muito segredo, basta lembrar que quando estivermos em baixa precisamos ser persistentes, e quando estivermos no topo não deixemos faltar a humildade.